
Ciclo de Debates da Licenciatura em Ciências Sociais - 2021: Currículo, Ensino, Democracia e Resistência
15/4 - Arte, educação e diferenças
11h - Google Meet
Com a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que normatiza e
define o conjunto de aprendizagens essenciais ao longo da Educação Básica, temos um novo
referencial para a construção dos currículos escolares, e, consequentemente, impactando o
direcionamento da política de formação de professoras/es.
Um dos marcos da atual BNCC é a ideia de competência, “definida como a mobilização de
conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais)
atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho” (BNCC, p. 08). As competências, na BNCC, indicam as
aprendizagens essenciais que devem ser garantidas em cada etapa da Educação e, no caso do Ensino
Médio, as Ciências Sociais ou Sociologia, integram as Competências Específicas de Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas.
Como proposta de direcionamento no que se refere à aprendizagem, na competência de Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas, são estabelecidas algumas categorias, tais como: "tempo e espaço;
territórios e fronteiras; indivíduo, natureza, sociedade, cultura e ética; e política e trabalho” (BNCC,
p. 549. Considerando a importância de uma formação para análise crítica e potencializadora do
protagonismo juvenil é que tais categorias deverão orientar a compreensão e aprofundamento dos
fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais, mantendo às especificidades das perspectivas
de cada uma das áreas que integram a referida competência (História, Geografia, Filosofia e
Sociologia).
Entendendo os desafios impostos pela BNCC quando retira os espaços de protagonismo de algumas
componentes curriculares (como a Sociologia) e o diálogo interdisciplinar entre as áreas, inclusive
aquelas que integram outras competências gerais (como as Artes, que integram as competências da
área de Linguagens e Suas Tecnologias), como um caminho de resistência e fortalecimento destas
áreas, é que apresentamos nesta edição do Ciclo de Debates da Licenciatura o tema Arte, Educação
e Diferenças.
O caminho da interdisciplinaridade e do diálogo com as artes visuais tem sido uma prática nas
atividades do PIBID Ciências Sociais (como em oficinas de colagem, fanzines e no projeto Cenas
Plurais) e que, neste momento, se apresenta como uma possibilidade interessante a ser ampliada
para a Licenciatura em Ciências Sociais, se considerarmos o novo PPC e implantação dos
Laboratórios, da Prática como Componente Curricular e da Curricularização da Extensão.
Frente a tais possibilidades é que teremos a participação da antropóloga e docente da Faculdade de
Ciências Sociais, Maria Luiza Rodrigues, que tanto contribuiu para o curso de Licenciatura em
Ciências Sociais, a partir de sua experiência na área de etnologia indígena, memória, educação,
antropologia da imagem, da arte, gênero e sexualidade.
Integrando essa roda de conversa, contaremos com a presença de Cássia Oliveira, artista visual e
educadora, que dedicou-se a estudar saberes e narrativas populares no espaço escolar em seu mestrado em Arte e Cultura Visual defendido na FAV, especialista em Cinema e Educação e
doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação FIC/UFG.
Entre as convidadas, teremos ainda Mirna Anaquiri, educadora e mestra em Arte e Cultura Visual
(FAV), onde também está em processo de doutoramento, pesquisando cultura indígena e docência.
Mirna tem se dedicado a pensar sobre estereótipos e educação da cultural visual, com enfoque nas
mulheres indígenas e autobiografia.
O Ciclo de Debates da Licenciatura em Ciências Sociais - Currículo, Ensino, Democracia e
Resistência, é uma ação de extensão coordenada pelas Professoras Marcela Amaral e Jaqueline
Pereira de Oliveira Vilasboas e pelo Professor Rubens Benevides, da Faculdade de Ciências Sociais.
As atividades acontecem mensalmente via google meet.
Link de acesso:
https://meet.google.com/hde-yxeh-gwz
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