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Mini-curso: Democracia e memória política de 10 a 11 de junho de 2010 Prof. Edson de Almeida Teles

O objetivo deste mini-curso será o de discutir o papel dos atos de memória, acontecimentos e obras de rememoração dos anos de violência política no contexto das democracias contemporâneas herdeiras de regimes autoritários

Mini-curso: Democracia e memória política – de 10 a 11 de junho de 2010

Prof. Edson de Almeida Teles

 

O mini-curso será realizado no auditório Lauro de Vasconcelos do prédio das Faculdades de Ciências Sociais, Filosofia e História.


Inscrições na FCS-UFG:


Terçã (08 de junho): 08h às 12h; 14h às 20h


Quarta (09 de junho): 08h às 12h; 14h às 18h.


Quinta: (10 de junho): 08h às 12h

 

 

 

Ementa

O objetivo deste mini-curso será o de discutir o papel dos atos de memória, acontecimentos e obras de rememoração dos anos de violência política no contexto das democracias contemporâneas herdeiras de regimes autoritários. Para uma reflexão sobre as questões da memória coletiva faremos uso da filosofia política, com o recurso a outras áreas de conhecimento, tais como a história e a sociologia. Prioritariamente trabalharemos com autores contemporâneos (Hannah Arendt, Jacques Derrida e Giorgio Agamben). A análise filosófica acerca do poder político colabora para a compreensão da democracia e para a reflexão sobre os modos do agir político em determinada circunstância histórica. Da investigação dos conceitos afins aos processos de transição e à memória política – como reconciliação, perdão, anistia, justiça, esquecimento, silêncio – é possível definir algumas indagações importantes para a compreensão do fenômeno da herança autoritária: o legado autoritário restringe-se ao sofrimento dos sobreviventes, sem vinculação com a ação política no presente? Qual o papel da memória política para o agir? Nossa hipótese é que os atos de memória parecem se definir mais como uma estratégia de terapia pública, visando ultrapassar o sofrimento provocado pelos crimes do passado. Construído enquanto processo social desvinculado do presente todo discurso memorialístico pode se caracterizar como a uma astúcia para se desvencilhar do direito e da política.

Objetivos

Em torno da memória política

Memória coletiva

Memória não é o oposto de esquecimento

Reconciliação e perdão

A inclusão da vida na política

Os novos lugares da política

Estado de exceção e democracia

Democracia e responsabilidade

Período:

Tarde do dia 10 das 14h00min às 18h00min – Auditório do prédio das faculdades de Ciências Sociais, Filosofia e História. Tema: Memória e política

Tarde do dia 11 das 14:00 às 18:00 – Auditório do prédio das faculdades de Ciências Sociais, Filosofia e História. Tema: A questão da memória política na democracia – o caso brasileiro.

Vagas: 100

Público alvo: comunidade universitária UFG e das demais instituições de ensino superior e comunidade em geral. Emissão de certificados: sim.

Lançamento do livro O que resta da ditadura: a exceção brasileira, organizado por Edson Teles e Vladimir Safatle, publicado em 2010, pela Boitempo Editorial. Esta coletânea reúne uma série de 15 ensaios nos quais intelectuais de várias áreas discutem o legado deixado pela ditadura na estrutura jurídica, nas práticas políticas, na literatura, no campo da violência institucionalizada e na vida social brasileira.

Público alvo: comunidade interessada em geral.

Fonte: PPGAS