Alguns GTs foram polêmicos
Com cinco apresentações, o GT 4 – Direitos humanos, política e diversidade cultural focou suas discussões em grupos discriminalizados, como o povo Terena, os Kaiabi do Mato Grosso e a mulher de regiões extremamente patriarcais. Também foram discutidas políticas públicas e as relações entre Estado e sociedade civil. O mais importante GT do Seminário, levando-se em consideração o contexto atual de eleições, foi curiosamente o mais vazio, com aproximadamente seis participantes. Intitulado Educação, cidadania e interseccionalidades, o GT 5 travou discussões polêmicas sobre política e internet, participação da juventude no processo eleitoral e a importância da informática no mercado de trabalho. A professora e cientista política, Silvana Krause, participou do debate e criticou algumas ideias apresentadas, como a diminuição da distância entre governantes e governados através da internet.
O GT 6 também estava cheio e não foi à-toa. Com trabalhos relacionados ao tema Sexualidade, corpo e saúde, muitos pessoas ficaram curiosas para assistir às apresentações. A mestranda em antropologia Fátima Regina Almeida de Freitas mostrou seu estudo sobre sadomasoquismo, analisando as relações de poder e submissão do sexo. A estudante também questionou a polêmica ética do envolvimento sexual entre pesquisadores e pesquisados. O movimento social dos profissionais do sexo, a sexualidade no Big Brother Brasil e o marxismo
nas relações sociais também foram temas apresentados e debatidos neste grupo.
A primeira manhã de debates teve saldo positivo, com participantes satisfeitos e interessados. Às 11h30 todos os grupos já haviam encerrados suas discussões. A partir das 14h, novo trabalhos foram apresentados nos GTs. Amanhã é o último dia do Seminário, mas até lá ainda há muitas ideias interessantes a serem debatidas e compartilhadas.
Source: Raisa Ramos - 6º período de jornalismo