
Graduação em Relações Internacionais UFG recebe nota máxima do MEC
Por Pablo Lisboa
Em recente visita por parte de uma comissão de avaliadores do Ministério da Educação, o curso de graduação em Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais da UFG recebeu nota 5,0 (máxima) ficando entre os melhores do país. O Prof. Matheus Pfrimer, atual coordenador do curso, comemora a nota que ratifica a qualidade do trabalho que vem sendo executado.
A visita do MEC consiste na avaliação do curso por uma Comissão composta por dois avaliadores. Durante a visita foram avaliados três quesitos distintos: corpo docente, infra-estrutura e organização didático-pedagógica. Nessa primeira avaliação, a finalidade é autorizar ou desautorizar o curso a seguir suas atividades. Quando o curso é visitado para fins de autorização, o peso da dimensão infra-estrutura equivale a 40% enquanto as demais a 30%, e a aquisição da nota máxima na avaliação, evidenciou a excelente estrutura da Universidade Federal de Goiás consolidou nos últimos anos.
Foto: Prof. Matheus Pfrimer, coordenador da Graduação em Relações Internacionais
A GRADUAÇÃO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A graduação em Relações Internacionais desenvolve diversas competências e habilidades, preparando os discentes para atuação profissional em instituições do setor público, privado e também do terceiro setor. Uma característica importante presente no curso de Relações Internacionais da UFG é a valorização do perfil acadêmico, o que fica bastante evidente pelo fato de seis egressos da primeira turma já serem alunos em programas de mestrado no país e no exterior.
O curso de Relações Internacionais da UFG foi criado em 2012. Atualmente, encontra-se com 165 alunos. A primeira turma colou grau no início do ano com 12 formandos. Até o momento o curso apresenta baixo grau de evasão e alta nota de corte no SISU, em torno de 715 pontos para Ampla Concorrência. A localização estratégica da UFG, sendo próxima da capital federal, oferece melhores oportunidades de estágios e empregos no mercado de trabalho para os discentes e egressos do curso. "Ao contrário do que uma parte das pessoas pensa, o curso de Relações Internacionais não apenas se restringe à formação de profissionais para atuação nos corpos diplomáticos", comenta, Pfrimer.
A COORDENAÇÃO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Ao comemorar a nota 5 na avaliação do MEC, o coordenador do Curso, professor Matheus Pfrimer enfatiza que nos dois anos de sua gestão a frente da Coordenação do Curso de Relações Internacionais, algumas atividades foram essenciais para que o curso culminasse com a nota 5 na avaliação da Comissão do MEC. "Em primeiro lugar, várias atividades acadêmicas do curso foram reguladas com a aprovação das diretrizes de TCC, diretrizes de horas complementares e diretrizes de proficiência de língua estrangeira. Em segundo lugar, houve a fundação de instituições discentes importantes como a Firenze (empresa júnior do curso de Relações Internacionais) e do Centro de Simulações Olga Benário, que juntamente com o Centro Acadêmico e com a Atlética estimularam a maior participação dos discentes no cotidiano do curso", comenta Pfrimer.
Uma das ações de impacto conduzidas pelo coordenador do curso, foi a realização mensal das reuniões do Núcleo Docente Estruturante do curso, permitindo assim maior comunicação entre o corpo docente com a finalidade de implantação das estratégias didático-pedagógicas para o curso.
Pfrimer destaca ainda que "a realização do simulado do ENADE é um marco para o nosso objetivo mais importante nos próximos dois anos: a manutenção da nota 5 na avaliação do ENADE. Dessa forma, por todos esses elementos entendo que a nota 5 foi um passo significativo na consolidação do curso de Relações Internacionais da UFG com um dos mais promissores do país", finaliza.
IMPACTO DA NOTA 5
A nota 5 obtida na avaliação do MEC, eleva o curso aos dez melhores cursos de Relações Internacionais do país, o que invariavelmente implica em maiores responsabilidades em relação à gestão didático-pedagógica, à pesquisa e à extensão. Pfrimer ressalta que a comissão do MEC ficou positivamente impressionada com a qualidade do curso e da Universidade Federal de Goiás. "Em várias ocasiões os avaliadores afirmaram que poucas Instituições de Ensino Superior possuem os atributos da UFG, especialmente no que tange aos mecanismos de auto-avaliação promovidos pela Avaliação Institucional, bem como, no que se refere aos programas de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais", comenta o coordenador. Outro ponto positivo ressaltado na avaliação foi a qualidade do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e do corpo docente do curso. "Por todos esses elementos, o curso tenderá a ser mais concorrido e procurado também pelos candidatos do SISU de outras regiões", prevê, Pfrimer.
PRÓXIMOS PASSOS DO CURSO
O principal desafio nos próximos 2 anos é a manutenção da nota 5 na avaliação do ENADE que irá acontecer no final de 2018 quanto ocorrerá a segunda etapa de acompanhamento por parte do Ministério da Educação. Segundo os avaliadores da Comissão do MEC o curso já se encontra consolidado, portanto cabe agora à próxima gestão e aos corpos docente e discente trabalhar juntos para alcançar uma boa avaliação no ENADE. Segundo o coordenador do curso, "algumas estratégias já foram colocadas em prática para alcançar esse objetivo. Posso citar o simulado do ENADE organizado pelos docentes e realizado por todos os discentes do curso que ocorre anualmente desde 2016", comenta Pfrimer.
PARTICIPAÇÃO DA R.I. NA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA
Hoje o Programa de Pós-graduação em Ciência Política da UFG tem acolhido alguns professores do Curso de Relações Internacionais o que pode ser considerado como natural já que historicamente as duas áreas sempre caminharam juntas. As duas áreas se encontram institucionalmente juntas na CAPES, assim a participação do curso de Relações Internacionais no PPGCP é uma forma de fortalecer o programa e criar novas sinergias entre pesquisadores da Faculdade de Ciências Sociais. Aline Martins, Carlo Patti e João Roriz são atualmente os professores que compõem a Pós-graduação em Ciência Política.