TCCs Museologia (2015)
2015
Título | Todo dia é uma resistência: uma proposta de museologia comunitária LGBT em Goiânia |
Aluno(a) | Alex de Oliveira Fernandes |
Orientador(a) | Prof. Jean Tiago Baptista |
Banca | Profa. Camila Azevedo Moraes Wichers Prof. Rildo Bento de Souza Museólogo Tony William Boita |
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Resumo | As cenas dos museus goianos que me vem à memória são as comunidades indígenas, quilombolas e populares, com as suas vestimentas, cultura, língua, ritos e comportamentos. Mediante esse cenário venho questionar onde está a minha comunidade LGBT (lésbicas, gays, travestis, transexuais, transgêneros)? Cadê a língua pajúba? Cadê a vestimenta das drag queens? Cadê o homem goiano gay? Cadê a mulher feminista lésbica? Cadê as travestis e as transexuais? Fico a refletir como futuro museólogo: Onde esta a minha comunidade nessas instituições públicas? É como se não existissem. Contudo, como parte dessa comunidade, afirmo com propriedade que existimos. Existe uma cultura própria, a nossa língua, a nossa história e a nossa memória. Merecemos estar nos museus goianos não para perpetuar a nossa comunidade, mas sim para que existam discussões sobre nós, diminuindo a homofobia existente, mostrando que somos heróis em uma sociedade que ao ver o diferente o extermina por isso. Em conjunto, as informações elencadas servem para fundamentar que a comunidade LGBT, na qualidade de detentora de uma memória própria, apresenta as condições necessárias para ocupar espaços museológicos ou possuir seu próprio museu. Para tal, propõe-se a construção de um Museu de Percurso, traçando os caminhos já percorridos por nós LGBT, de forma que se possa identificar e valorizar o seu patrimônio. |
Título | IDENTIDADES NEGRAS E MUSEOLOGIA COMUNITÁRIA: “Encrespa Geral – Goiânia” movimento comunitário de mulheres negras protagonistas, guardiãs e comunicadoras de memórias |
Aluno(a) | Andressa Silva Lopes Cherem |
Orientador(a) | Profa. Camila de Azevedo Moraes Wichers |
Banca | Profa. Yussef Daibert Salomão de Campos Prof. Rildo Bento de Souza |
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Resumo | A preservação das memórias coletivas das comunidades negras há séculos tem sido realizada pela oralidade e em espaços institucionais não convencionais. Este trabalho faz uma análise das representações de pessoas negras em instituições museológicas e propõe novas representações à luz da Museologia Comunitária, como no Encrespa Geral. O Instituto Encrespa Geral está comprometido com o desenvolvimento de ações socioculturais, dentro e fora do Brasil, a fim de combater genocídio estético, racismo, xenofobia, discriminação e a intolerância em suas variadas formas. Em Goiânia, esse trabalho tem se caracterizado pelo protagonismo de mulheres negras e seus engajamentos na promoção da igualdade racial e ao resgate à ancestralidade. Utilizando desse espaço para comunicar as memórias através de oficinas, palestras e rodas de conversas, essas mulheres estão contribuindo para as construções de identidades. Os resultados mostraram que a Museologia Comunitária colabora para a preservação dessas memórias ao propor ações que promovam o potencial transformador da sociedade, dando condições para o empoderamento de pessoas, grupos e da própria comunidade. |
Título | PROTÓTIPO DE WEBSITE PARA O MUSEU DE ARTE DE GOIÂNIA Plataformas Web Museológicas na Sociedade da Informação e Comunicação |
Aluno(a) | Barbara Yanara da Silva |
Orientador(a) | Prof. Pablo Fabião Lisboa |
Banca | |
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Resumo | O presente trabalho caracteriza-se por estudar, analisar e fazer o diagnóstico do Website do Museu de Arte de Goiânia – MAG, observando sua estrutura física e informacional, no intuito de avaliar e explicitar seus pontos fortes e fracos, problematizando teórica e tecnicamente a sua função de realizar a comunicação museológica e fazer os devidos diálogos com a cadeia operatória da Museologia – Salvaguarda e Comunicação Museológica. Realizamos uma análise de similares identificando em websites de outros museus, propriedades e qualidades recorrentes de estrutura e organização da informação. Debruçamo-nos a discutir neste trabalho a arquitetura, interface e como o usuário deve ser o ponto central para o desenho e organização das informações de um website. Analisamos ainda a inserção do campo museológico e da cultura e como são realizadas as representações simbólicas da sociedade no ciberespaço. Como produto final deste estudo criamos um novo design de interface (aplicação para desktop e mobile) para o website do MAG que contempla caraterísticas requisitadas pelos usuários e características técnicas da Museologia, Ciência da Informação e Design Digital. |
Título | Rumo à Musealização do Objeto: O ampliador Fotográfico de Alois Feichtenberger |
Aluno(a) | Daniela Barra Soares |
Orientador(a) | Profa. Vânia Dolores Estevam de Oliveira |
Banca | Profa. Vera Regina Barbuy Wilhelm Prof. Glauber Guedes Ferreira de Lima |
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Resumo | Propor a muselização do ampliador fotográfico do fotógrafo Alois Feichtenberger. Situar o objeto enquanto acervo do Museu da Imagem e do Som de Goiás e propor meios que possibilitem sua preservação dentro da instituição. Sugerir etapas para a salvaguarda desse equipamento fotográfico |
Título | “PONTEANDO...” ECOMUSEOLOGIA E MUSEALIZAÇÃO: ANÁLISE SOBRE A VILA ESPERANÇA |
Aluno(a) | Darlen Priscila Santana Rodrigues |
Orientador(a) | Profa. Manuelina Maria Duarte Cândido Prof. Tony Willian Boita- Co-Orientador |
Banca | Prof. Robson Max de Oliveira Souza Prof. Jean Tiago Baptista |
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Resumo | A partir dos pressupostos da Ecomuseologia e musealização, pelos quais os estudos museológicos devem partir da comunidade do uso das práticas de preservação dos bens patrimoniais, estudamos as atividades e ação desenvolvida pela entidade Espaço Cultural em Goiás, Vila Esperança – Educação, Cultura e Arte, entidade vinculada à preservação de valores e saberes da tradição originária Indígena e Afro-brasileira. Suas práticas, suas formas de atuação e a visão sobre o patrimônio que a sustenta direcionando a atenção para as vivências culturais, aos significados construídos por ela e aos usos que ela faz desses significados. Este estudo se propõe a analisar, a partir disso, como o processo de musealização pode ser utilizado como instrumento de preservação da imaterialidade dos bens patrimoniais. Para tanto, argumentamos, neste estudo, que a Vila Esperança se constitui como uma comunidade que preserva com a qual ela se envolve para preservação dos seus bens patrimoniais em um território de possível musealização, na qual a comunidade desenvolve as práticas culturais. E que é construído um sentimento de pertencimento. Para fundamentar utilizam os estudos teóricos acerca do conceito e origem da ecomuseologia, sobre o movimento da Nova Museologia (Varine, Rivière, Duarte Cândido e entre outros); sobre a Musealização considerações sobre a cadeia operatória museológica e musealização in loco (Bruno, Cury, Desvallées & Mairesse, Duarte Cândido e entre outros). Todo o levantamento teórico é utilizado para embasar a análise do objeto de estudo, que desenvolve ações que contribuem para a preservação da oralidade, ensino e na preservação das vivências culturais originárias brasileiras |
Título | A TATUAGEM E O SEU CONTEXTO PATRIMONIAL |
Aluno(a) | Karly Pedatela Desidério |
Orientador(a) | prof. Pablo Fabião Lisboa |
Banca | Prof. Prof. |
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Resumo | O presente trabalho propõe uma análise sobre do contexto patrimonial da tatuagem. Seu estudo aponta para uma discussão dentro sua dimensão histórica, cultural, social, política e econômica, pois compreender o corpo tatuado inserido em um contexto é interpretar a evolução do homem através de seu universo. Para isso, o recorte da vigente composição perpassa pelo mundo da tatuagem abordando sua possível origem e seus elos com um passado muito distante, antes mesmo da era cristã, sua história em vários lugares do mundo e principalmente no Brasil. Trata da sua relação com a religião e as controvérsias instauradas, os vários modos de se fazer tatuagem ao longo de seu percurso histórico, seu maquinário com sua história e todas as mudanças ocorridas até chegar no robô que tatua. Também investiga o processo de introdução do pigmento na pele inserido nos vários contextos culturais, alguns estilos recorrentes e alguns significados que por vezes pareciam obscuros. A análise desse objeto é realizado a partir do conceito de patrimônio cultural, sua contextualização patrimonial e suas abordagens. Considerando cada item mencionado, vale ressaltar que a memória cultural do homem está ligada ao corpo, cuja herança deixada é transmitida de geração para geração acrescentando elementos diferenciados de acordo com sua inventividade à cultura em questão. |
Título | APP “GOIÂNIA MUSEUS”: Aplicativo para Smartphone Com Informações dos Espaços Museais da Cidade de Goiânia - GO |
Aluno(a) | Lorena Mello Martins |
Orientador(a) | prof. Pablo Fabião Lisboa |
Banca | Profa. Manuelina Maria Duarte Cândido Profa. Rita Morais de Andrade |
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Resumo | A presente monografia tem a finalidade de apresentar o protótipo de aplicativo para Smartphones intitulado “Goiânia Museus”, tal aplicativo tem por objetivo divulgar os espaços museais do município de Goiânia – Goiás. Os dados das instituições foram fornecidos pela Rede de Educadores de Museus em Goiás (REM-Goiás), um coletivo interessado do debate desses espaços como lugares de educação. Para a produção do aplicativo nos baseamos em conceitos teóricos que envolvem, principalmente, as áreas da Museologia, a Ciência da Informação e o Design Gráfico, como: discussões sobre espaços museais, cibermuseologia, museus virtuais, memória na era do ciberespaço, educação não formal, teorias da cibercultura e de mídias locativas e teorias de referências visuais, como estudos sobre cor, tipografia, interface e arquitetura da informação, debatendo sobre a uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em instituições museais. A Cibermuseologia é um campo da Museologia que se realiza no ciberespaço, não sendo uma substituição da realidade, mas sim uma extensão da mesma, servindo como ferramenta auxiliadora das ações museológicas e transmitindo o conhecimento no ciberespaço, além de proporcionar a interação e interatividade através da rede. Fez-se, também, uma análise de similares de três aplicativos de museus que nos auxiliaram na produção do app “Goiânia Museus”. Após tais considerações, criou-se o protótipo do aplicativo que conta com as informações das instituições museais e espaços para disseminar a Museologia e a REM-Goiás. |
Título | Museu Antropológico da UFG - Uma trajetória de Eventos e Mudanças. O Primeiro Acervo, Sua Documentação e Equipe e Inventário |
Aluno(a) | Luciano Costa Jucá |
Orientador(a) | Profa. Vânia Dolores Estevam de Oliveira |
Banca | Profa. Ivanilda Aparecida Andrade Junqueira Prof. Rildo Bento de Souza |
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Resumo |
Criado em 1969, o Museu Antropológico foi um projeto idealizado que se tornou realidade através das mãos do Prof. Acary de Passos Oliveira, o Museu é responsável hoje dentro da Universidade Federal de Goiás, por inúmeras pesquisas em diversas áreas como Antropologia, Arqueologia e seu acervo é composto por objetos de cultura indígena, cultura popular e contemporânea abordada em sua exposição “Lavras e Louvores”. O Museu desde a época de sua criação inovou, mudou, em todos os seus aspectos sendo ele administrativo, ou na pesquisa científica e está sempre preparado para continuar o caminho de transformações. A documentação foi uma das esferas dentro dessa instituição ao qual, teve de mudar por necessidade da própria, os documentos ficam defasados, mas a documentação antiga é uma fonte tanto de pesquisas científicas quanto de pesquisas administrativas. E foi essa documentação uma das fontes de pesquisa deste Trabalho de Conclusão de Curso. Nossa abordagem não ficou reduzida à documentação, fomos em frente contando a trajetória do Museu, a função da documentação, os problemas enfrentados pelo Museu na documentação e por quem trabalha nela, e o que se pode fazer no futuro. |
Título | Museu de Ciências da Universidade Federal de Goiás, propostas expositivas e reflexões em dois núcleos museológicos: Herbário e Museu de Morfologia |
Aluno(a) | Luis Felipe Pinheiro Peres de Santana |
Orientador(a) | Profa. Manuelina Maria Duarte Cândido Prof. Maurício Cândido da Silva co-orientador |
Banca | Prof. Maurício Cândido da Silva Prof.Pablo Fabião Lisboa |
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Resumo | Com o desenvolvimento do Museu de Ciências da Universidade Federal de Goiás, novas portas se abrem para a disseminação do conhecimento científico local. O objetivo principal deste trabalho é planejar e propor duas exposições; uma para o Herbário e outra para Museu de Morfologia. Ambos estão situados no Campus II da Universidade e já constam no levantamento feito para o novo museu, mas agora são sujeitos desta proposta museológica que visa implantar melhorias nesses espaços. Ao longo dos capítulos também será discutido o cenário atual dos Herbários, Museus e Centros de Ciência no Brasil. Tendo como primeiros estudos instituições de diferentes nacionalidades; o Museu de Anatomia veterinária da USP e o Science Museum de Londres. Seguidos por ações de análise e planejamento de exposições e sua mediação |
Título | Caminhos da Pesquisa Museológica no Brasil Temas e tendências nos Trabalhos de Conclusão de Curso (2008-2014) |
Aluno(a) | Marcos Francisco Alves |
Orientador(a) | profa. Manuelina Maria Duarte Cândido |
Banca | Profa. Camila Azevedo de Moraes Wichers Prof.Tony Willian Boita Prof. Jean Tiago Baptista |
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Resumo | o presente trabalho faz um mapeamento e análise dos Trabalhos de Conclusão de Curso desenvolvidos nos bacharelados em Museologia de 15 universidades. A partir da relação “memória e história”, argumenta a necessidade de salvaguarda desta produção acadêmica, que será a base para a formação da memória da pesquisa museológica no Brasil, a partir da qual se escreverá a história do pensamento museológico. A pesquisa foi desenvolvida a partir da elaboração dos apêndices com a lista de trabalhos defendidos. Foi analisado o nascimento da Museologia acadêmica e as diferentes abordagens sobre o saber museológico nos cursos de Museologia. E a partir da lista de trabalhos, foi verificado os temas e tendências encontrados nos Trabalhos de Conclusão, mostrando quais são os caminhos que constroem a pesquisa museológica no Brasil |
Título | ESPAÇO DE MEMÓRIA: REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA CÍVICA |
Aluno(a) | Reginaldo Soares de Azevedo |
Orientador(a) | prof. Rildo Bento de Souza |
Banca | Profa. Ivanilda Aparecida de Andrade Junqueira Profa. Danielle do Carmo |
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Resumo | Esta pesquisa tem por objetivo ressaltar a importância e a valorização da memória e da preservação dos bens materiais e imateriais envolvidos no processo da revitalização e restauração do espaço de convivência da Praça Cívica atual Praça Pedro Ludovico Teixeira, praça essa valorizada pela comunidade como símbolo ou marco construtivo da nova capital de Goiás, não por ser a primeira construção, mas pelas inúmeras manifestações culturais, artísticas, sociais, políticas vividas e vivenciadas naquele espaço. Nós, futuros profissionais da área de Museologia devemos estar sempre atentos as mudanças, porém, devemos sempre resguardar, preservar e salvaguardar as documentações, a história e a memória de um grupo, pois como é sabido por todos, que os registros mais remotos que se tem da história da humanidade sempre identificam os homens vivendo em grupos, e o conhecimento é passado de geração para geração, mesmo que as pessoas façam parte de diferentes grupos sociais, construindo no decorrer deste processo a cultura, suas identidades, tradições, modos de agir, falar, criar, fazer, viver, curar, julgar etc. É importante lembrar que a conclusão de todo o complexo de obras da Praça Cívica ocorreu no ano de 1933, mesmo ano em que ocorreu o lançamento da pedra fundamental da cidade no dia 24 de outubro dia do aniversário de Goiânia, realizada por Pedro Ludovico Teixeira. Por esta e muitas outras ações e manifestações a praça é considerada o marco inicial da construção de Goiânia, sendo o próprio ex-governador Pedro Ludovico o primeiro morador do Palácio, fato que demonstra o poder político e administrativo do Estado de Goiás e da importância fundamental desta cidade, que é Capital de Goiás, no percurso da história e da memória de todo povo de Goiás, independentemente de classe social ou hierarquia, a praça é sem dúvida um espaço ou local de atração para os moradores da capital e palco de diversas manifestações e festividades cívicas. |
Título | ACESSIBILIDADE NOS MUSEUS DE GOIÂNIA: INVESTIGAÇÃO E REFLEXÕES DA REALIDADE SOBRE O PROCESSO INCLUSIVO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL |
Aluno(a) | Rosineide Silveira Moreira |
Orientador(a) | Profa. Vera Regina Barbuy Wilhelm |
Banca | Prof.Vânia Dolores Estevam de Oliveira Prof.Tânia Mara Quinta Aguiar de Mendonça |
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Resumo | Este estudo tem por objetivo mostrar o andamento do processo inclusivo de públicos com deficiências visuais nos museus de Goiânia. Para tanto, buscou-se conhecer os bastidores de algumas instituições no intuito de obter subsídios para mensurar a qualidade de serviços, a composição de projetos expográficos e de práticas de atendimentos acessíveis. Objetiva-se também propor reflexões e questionamentos mais acurados sobre a operacionalização da Acessibilidade nos museus, os quais requerem reordenamentos estruturais de seus espaços físicos, bem como as adaptações de equipamentos e mobiliários existentes. A pesquisa abrangeu vários tipos de recursos desenvolvidos pela Tecnologia Assistiva que possam a vir e ser disponibilizados como apoio para as pessoas com deficiências especificamente aquelas com a deficiência visual. Essa deficiência se caracteriza como aquela que necessita de maiores adaptações e exige diferentes tipos de recursos tecnológicos que são complementos de apoio para a supressão dos diversos tipos de barreiras entre elas: as barreiras arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais, para que se tenham condições de usufruir de ambientes museais. Portanto, elaborou-se um questionário, que foi aplicado em oito instituições museais da cidade de Goiânia, a fim de coletar os dados em campo. A análise de dados foi realizada de forma textual, e permitiu obter uma visão global da situação dos museus em relação ao tema. |
Título | “OLHARES DE SI – UMA POÉTICA FEMININA”: UMA PROPOSTA DE EXPOSIÇÃO A PARTIR DO ACERVO DO MUSEU DE ARTE DE GOIÂNIA |
Aluno(a) | Rosycleia Moura de Oliveira |
Orientador(a) | Prof. Rildo Bento de Souza. |
Banca | Profa. Ivanilda Aparecida de Andrade Junqueira Prof. Jean Tiago Baptista |
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Resumo | Grande parte das obras de arte que compõem o acervo do Museu de Arte de Goiânia foram produzidas por artistas plásticos homens, e/então não é difícil de se encontrar obras que reproduzem de alguma forma as mulheres. O trabalho proposto percorre os acontecimentos que contribuíram para a construção do Museu de Arte de Goiânia, a constituição de seu acervo e participação das artistas plásticas mulheres que colaboraram com a instituição. O objetivo deste trabalho é propor uma exposição itinerante de autorretratos destas artistas, mostrar a mulher como autora de sua obra, e não apenas uma figura de representação. |
Título | Um Nó Museológico: Reflexões Sobre Ausências e Museus |
Aluno(a) | Samarone da Silva Nunes |
Orientador(a) | Prof. Ms. Glauber Guedes Ferreira de Lima |
Banca | Profa. Camila Azevedo de Moraes Wichers Profa. Maria Luíza Rodrigues Souza |
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Resumo | O presente trabalho busca estabelecer uma discussão das relações da museologia com o desejo de inclusão das minorias nos museus e as dificuldades que estão presentes nesse processo. Traz também algumas análises sobre as lacunas observadas em parte dos discursos museológicos e silenciamento provoca a necessidade de um olhar detido sobre quais representações minorias sociais podem almejar nessas construções discursivas. Esse debate consiste em uma exploração do campo museológico a partir de duas autoras valiosas para o entendimento dessa discussão, Sally Price, que expõe o caso do Quai Branly e Bridget R. Cooks escreve sobre a reação dos ativistas negros contra a exposição “Harlem on My Mind” no Museu Metropolitano de Arte - Met de Nova Iorque. O Museu constrói ligações com a Memória, o Patrimônio e, por conseguinte, com o processo de construção de identidades, e opera nessas ligações como dispositivo de controle e disciplina para as identidades culturais com as quais dialoga quer seja negros, indígenas, comunidade LGBTT e mulheres. Para isso, trabalharemos com o conceito de subalternidade utilizado a partir do que é discutido por Gayatry C. Spivak. Também, nos inspiraremos em como a Teoria Queer, elabora uma análise sobre a sexualidade e construção do sujeito em meio a tais discursos inclusivos, implicando desvelamento de um problema de normatização aberta a ser discutida pela militância de grupos minoritários. Apresento, por fim, a experiência do Museu Molecular como uma possível alternativa ao impasse do museu disciplinar. |
Título | ATUAÇÃO EM REDE: ANÁLISE DO PROCESSO DE GESTÃO DA REDE DE EDUCADORES EM MUSEUS DO ESTADO DE GOIÁS (REM-GOIÁS) |
Aluno(a) | Thalita Lorrany Veleda dos Santos |
Orientador(a) | prof. Glauber Guedes Ferreira de Lima |
Banca | Prof. Prof. |
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Resumo | A presente monografia tem por objetivo – a partir da teoria de rede e das noções de educação e museus – discutir alguns aspectos da Rede de Educadores em Museus de Goiás. Tal tarefa será cumprida a partir da apresentação de parte importante de suas práticas, trajetória, estratégias e ações. Por conseguinte, serão produzidas reflexões comparativas a partir de relações extraídas de outros exemplos de gestão em rede. Este exercício traz consigo o interesse de conseguir definir alguns contornos do que pode ser caracterizado como uma organização em rede. Ao longo da atuação da Rede de Educadores em Museus de Goiás, diversas ações voltadas para educação e museus foram realizadas. Entender como o trabalho em rede colabora na consolidação das suas metas é algo essencial para este estudo. |
Título | Conservação Preventiva em Instituições Museológicas e Culturais com Acervos Artísticos |
Aluno(a) | Werydianna Priscila de Almeida Marques |
Orientador(a) | Profa. Dra. Vera Regina Barbuy Wilhelm |
Banca | Profa. Dra. Vânia Dolores Estevam de Oliveira Ms. Mônica Lima de Carvalho |
Arquivo | Indisponível |
Resumo | O presente trabalho visa identificar e analisar aspectos importantes da conservação preventiva em relação a instituições museológicas e culturais com acervos artísticos com suporte em papel. Para isso, toma-se como estudo de caso o acervo do artista plástico D. J. Oliveira, salvaguardado no Centro Cultural Universidade Federal de Goiás. Considerando que instituições com acervo semelhante enfrentam desafios em comum, percebemos que boa parte das instituições com acervos artísticos apresentam carência em programas voltados para a preservação de suas obras de arte com suporte em papel. Assim, observando a fragilidade deste tipo de material, recomenda-se a adoção de medidas específicas de Conservação Preventiva. |