TCC Museologia 2017

2017/1

 

Título PARA ALÉM DA VISÃO, PARADIGMAS POSSÍVEIS. REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA SENSORIAL EM MUSEUS E INSTITUIÇÕES CULTURAIS
Aluno(a) Donaldo James da Silva Filho
Orientador(a) Profa. Camila A. de Moraes Wichers
Prof. Maria Luiza de Ulhôa Carvalho
Banca Prof. 
Prof. 
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Resumo

A presente monografia demonstra que a utilização de recursos multimídias visando à comunicação sensorial em museus e espaços culturais proporciona uma experiência efetiva aos seus públicos. Trata-se de um trabalho de Museologia, em especial, da vertente denominada como Sociomuseologia, pois propõe novos rumos para esse campo disciplinar, indagações e aprimoramentos para atender melhor e a um maior número de pessoas. A partir da avaliação qualitativa com a aplicação de questionário como instrumento de percepção da experiência de visitação na instalação “Quietude Sonora”, na Vila Cultural Cora Coralina, buscou-se apontar estratégias para uma melhor relação entre público e patrimônio cultural. Destarte, evidencia-se o déficit de visitação do “não público” e que ações voltadas a pessoas com necessidades especiais, ou melhor, a pessoas em toda a sua diversidade, acabam por inserir possibilidades de fruição que beneficiam todos os públicos, aproximando à acessibilidade destes espaços culturais.

 

Título Ações Educativas e seus Públicos: Museu de Arte Contemporânea, Museu Antropológico e Museu de Morfologia
Aluno(a) Karlla Kamylla Passos dos Santos
Orientador(a) Profa. Camila Azevedo de Moraes Wichers
Banca Profa. Luciana Conrado Martins
Prof. Manuelina Maria Duarte Cândido
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Resumo Este trabalho aborda os desafios da inclusão em museus no processo educativo, no que concerne à inclusão de público efetivo, potencial e não-público nas instituições culturais. Para análise e desenvolvimento de propostas que visam à melhoria dos setores educativos nos museus goianos, escolhi três museus: Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC|GO) da Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico/SEDUCE do Estado de Goiás, Museu Antropológico (MA) e Museu de Morfologia (MM), ambos da Universidade Federal de Goiás (UFG). Cabe destacar que procurei selecionar museus de diferentes tipologias, objetivando analisar se as ações educativas museais adquirem diferentes contornos de acordo com o tipo de instituição museológica, com especial atenção às ações direcionadas à inclusão. Em um primeiro momento, trabalhei com bibliografias que se debruçam sobre a Educação Museal, como também selecionei definições consideradas importantes para a construção dessa pesquisa. No segundo momento, fiz pesquisas de público e diagnósticos específicos dos serviços educativos de cada uma das três instituições abordadas. No terceiro momento, propus programas e ações educativas, respeitando a individualidade de cada instituição, com o foco na inclusão de todos os públicos. Essas ações e projetos foram executadas por mim ou por colegas durante estágios obrigatórios, não obrigatórios e voluntários em parceria com os funcionários das instituições.

 

 
2017/2

 

Título OLHARES E CRÍTICAS FEMINISTAS SOBRE A MUSEOLOGIA: MAPEAMENTO E MUSEU VIRTUAL
Aluno(a) Allinny Raphaelle Vitor de Lima
Orientador(a) Prof. Camila Azevedo de Moraes Wichers
Banca Prof. 
Prof. 
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Resumo A pesquisa aqui apresentada trata-se de uma análise crítica sobre como a Museologia brasileira atual vem trabalhando com as questões referentes ao Feminismo. Esta, se propôs a questionar como a Museologia brasileira está abordando as histórias, memórias e identidades das mulheres e como as invisibilidades femininas e contradições que perpetuam o nosso cenário museológico junto as pesquisadoras e pesquisadores estão se colocando diante dessas demandas políticas e sociais. Desta forma, o trabalho foi construído em três momentos, no primeiro momento recorremos a um levantamento histórico e teórico que apresentou questões referenciais as categorias de Feminismo, Gênero, Mulher e Museologia Social, neste espaço também tecemos uma crítica sobre a ausência de uma Museologia Feminista e a importância da mesma em ambientes de representação da memória. No segundo momento é trilhado a pesquisa bibliográfica que demonstra por meio de apresentação de dados a afirmação de nossa hipótese de que a Museologia brasileira, não tem produzido pesquisas ou ações museológicas com
abordagens feministas. Para o levantamento dos dados foi realizado um mapeamento por meio de artigos da revista Musas, trabalhos de conclusão de curso de Bacharelado em Museologia e nas teses e dissertações que abordassem relevância para a Museologia. Por fim foi proposto a criação de um museu virtual como espaço de experimentação museológica, envolvendo dois movimentos: Como ferramenta para a preservação e socialização de narrativas pessoais de mulheres e como suporte de pesquisa para estudantes e profissionais de Museologia e do campo patrimonial, interessadas/os nas abordagens feministas. Por fim, constatamos por meio da pesquisa que a Museologia é um campo com grandes possibilidades de atuação direta na vida das pessoas, assim como nos mostra a teoria apresentada pela Museologia Social, entretanto, mesmo com este caráter, ainda percebemos a falha em pontos básicos das discussões e com isto, continua a se apresentar como uma Museologia voltada para o discurso masculino, machista e opressor.

 

Título NOS TRILHOS DA HISTÓRIA: O PROCESSO DE PATRIMONIALIZAÇÃO/MUSEALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO FERROVIARIA JOSÉ FERNANDES VALENTE
Aluno(a) Anaïs Grosset
Orientador(a) Profa. Orientadora: Profa. Ivanilda A. A. Junqueira
Banca Prof. Jean Tiago Baptista
Prof. Prof. Dr. Rildo Bento
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Resumo Este estudo propõe uma reflexão sobre o processo de patrimonialização/musealização da Estação Ferroviária Prefeito José Fernandes Valente, localizada em Anápolis, Goiás. Pretende-se investigar qual o significado da Estação como patrimônio para a sociedade anapolina e, por meio da análise do seu acervo, compreender a sua importância na construção da história da cidade. Posteriormente, pretende-se reunir, preservar e expor a documentação, memória e acervo sobre a estação ferroviária, os trabalhadores ferroviários e os trabalhadores atuais, cujo ponto de culminância será uma exposição que registre a sua luta pela revitalização do espaço.

 

Título OFICINA DE PAPEL RECICLADO ARTESANAL NA INSTITUIÇÃO MUSEOLÓGICA: AGREGANDO VALORES COM FOCO NA RESPONSABILIDADE SOCIAL E CIDADANIA
Aluno(a) Claudia Regina Vieira Marques
Orientador(a) Prof. Jean Tiago Baptista
Banca Prof. Rildo Bento de Souza
Prof. Camila Azevedo de Moraes Wichers
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Resumo Este trabalho propõe refletir sobre o museu inserido no “Novo” conceito museológico de pensar a sustentabilidade por meio de ações concretas e oficina de papel reciclado – artesanal, agregando memória e responsabilidade Social. A sustentabilidade é uma preocupação crescente, uma vez que os recursos naturais estão cada vez mais ameaçados em consequência da ação humana. Portanto a presente pesquisa apresenta como os aspectos da sustentabilidade têm sido discutidos no campo da Museologia na atualidade, diante dos eminentes sinais de desequilíbrio ambiental sinalizados pelo planeta .A reflexão parte dos princípios de sustentabilidade percebida pelos museus no aspecto ambiental e sociocultural. Nesta premissa, a proposta de oficina de papel artesanal, a qual pode contribuir para sustentabilidade, a fim de possibilitar uma análise do contexto frente as ações de reciclagem atribuídas pelas instituições para que estas se reafirmem na função social com comunidade, buscando propor a conscientização humana em favor do fortalecimento e o compromisso do Espaço Museu para o público com a mediação aliada à exposição e às atividades do educativas e sustentabilidade.

 

Título A DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA DE COLEÇÕES ARQUEOLÓGICAS: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Aluno(a) Cristina Valéria Oliveira da Silva
Orientador(a) Profa. Camila de Azevedo Moraes Wichers
Banca Prof. Jean Tiago Baptista
Prof. Tony Boita
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Resumo Este trabalho aborda a importância da documentação museológica de acervos arqueológicos, potencializando o conjunto de ações necessárias para alcançar a preservação dos bens arqueológicos. Foi realizada a discussão de alguns conceitos como Museu, Museografia, Musealização e Museologia, conhecendo a cadeia operatória e a importância da Documentação. Apresentamos o Museu Antropológico e a Coleção Iluska Simonsen, no sentido de que a referida coleção coloca-se como exemplo dos danos acarretados por uma cadeia operatória museológica mal ordenada, onde informações são perdidas. Trazemos alguns apontamentos sobre o trabalho realizado, até o momento, com essa coleção, envolvendo a concepção de kits pedagógicos, assim como os desafios para adequação da documentação museológica dessa coleção às novas normativas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

 

Título MUSEOLOGIA COMUNITÁRIA E MEMÓRIAS EXILADAS: CONTRIBUIÇÕES PARA A MUSEALIZAÇÃO DA CULTURA HIP HOP
Aluno(a) Giovanna Silveira Santos
Orientador(a) Profa. Camila Azevedo de Moraes Wichers
Banca Prof. 
Prof. 
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Resumo Esta pesquisa, realizada a partir da minha inserção no movimento Hip Hop, analisa a cultura Hip Hop no estado de Goiás com ênfase na cidade de Goiânia e região, partindo do pressuposto de que esse movimento se coloca como ferramenta de transformação da realidade. Procura desvelar as potencialidades dessa cultura para a reversibilidade das memórias exiladas e subterrâneas a partir de processos comunitários que associam a construção de territorialidades, representações e identidades, evidenciando as potencialidades da Museologia Social e Comunitária nesses processos. Destaca-se que essa pesquisa, ao se inserir no âmbito de práticas comunitárias em Memória e Museologia Social, assume-se como pesquisa-ação, integrando algumas fases básicas, a saber: planejamento, ação, descrição dos efeitos da ação e avaliação dos resultados. A pesquisa traça um quadro das territorialidades do Hip Hop na cidade de Goiânia, identificando dos espaços de sociabilidade e de expressão artística. Destaca-se um trabalho de maior fôlego no Centro de Referência da Juventude de Goiás (CRJ-GO), no qual pôde-se acompanhar e auxiliar o processo de constituição de um Museu Comunitário.

 

Título COLEÇÃO DE OBJETOS DO CANDOMBLÉ NÃO INCORPORADOS AO MUSEU ANTROPOLÓGICO DA UFG: processo de elaboração do dossiê para submissão à Comissão do Acervo
Aluno(a) Glen Ataides Araujo 
Orientador(a) Profa. Manuelina Maria Duarte Cândido
Banca Prof. Rildo Bento de Souza 
Profa. Ana Cristina de Menezes Santoro
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Resumo Esta pesquisa tem por finalidade promover a ampliação do conhecimento e significado de alguns objetos ritualísticos pertencentes a religião afro-brasileira do Candomblé, que estão no Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás, sem registro formal. Para o desenvolvimento deste trabalho foram efetuados estudos sobre a religião Afro-brasileira e sobre os objetos. Em termos metodológicos, foram realizados levantamento bibliográfico iniciado durante a prática de estágio e com supervisão de professores e do corpo técnico do museu, onde foram manuseados e fotografados os objetos e os resultados transferidos para fichas museológicas, para futura avaliação pela Comissão de Acervo, que irá deliberar sobre a incorporação, ou não, dos objetos ao acervo do Museu Antropológico.

 

Título PENSANDO UM MUSEU DE IDOSOS: PROCESSO COMUNITÁRIO DE IMPLANTAÇÃO DO MUSEU DOS IDOSOS DO BRASIL MAIB
Aluno(a) Janice de Almeida Matteucci
Orientador(a) Prof. Jean Tiago Baptista
Prof. Tony Willian Boita
Banca Prof. 
Prof. 
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Resumo Ao refletirmos sobre pessoas idosas, nos deparamos com diversos questionamentos. O que é envelhecer? Memórias? O que lembrar? Estamos preparados para este processo? Existem políticas públicas para o idoso(a) no Brasil? O que fazer quando chegar o momento de me aposentar? Existem lugares que acolhem estes idosos e os fazem se sentir incluídos? Acolhidos? Estes são alguns questionamentos abordados que fazem parte do presente estudo, onde procuro relatar minha experiência no trabalho com idosos na AIB- Associação de Idosos do Brasil durante o processo de musealização e Implantação do Museu de Idosos do Brasil – MAIB. Museu este, cuja Missão visa construir uma política de memória social justa para a população da terceira idade no município de Goiânia. Será uma instituição que irá dialogar com as perspectivas de um museu histórico, antropológico, social, comunitário, onde o Saber, Fazer, e Criar será um ponto da política do museu. Este atuará na cidade de Goiânia, sob a tutela da Associação de Idosos do Brasil contando com diálogo intergeracional.

 

Título Coleção Lagoa Miararré: a busca pela reversibilidade do colonialismo e do abandono a partir do processo de Musealização da Arqueologia
Aluno(a) Karolyn Soledad Saavedra Correia
Orientador(a) Profa. Camila Azevedo de Moraes Wichers
Banca Profa. Manuelina Maria Duarte Cândido
Profa. Dilamar Cândida Martins
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Resumo A Coleção Lagoa Miararré foi formada ao longo dos anos de 1970 e 1976, a partir da relação estabelecida entre Acary de Passos Oliveira, então diretor do Museu Antropológico da UFG, e indígenas do povo Kamaiurá, na área cultural do Alto Xingu. Essas relações foram marcadas pelo caráter colonialista, então vigente nas práticas arqueológicas e museológicas. O presente trabalho apresenta a busca da reversibilidade deste processo, marcado pelo silenciamento e ausência de informações, por meio de processos da Musealização da Arqueologia. Para isso, se fez necessária à análise bibliográfica e documental referente à coleção, além da aplicação de uma cadeia operatória museológica, mediante ações de salvaguarda e comunicação. Estes procedimentos são pautados no caráter interdisciplinar da Coleção, contando com técnicas relacionadas à pesquisa básica e aplicada, desempenhadas por profissionais da Museologia e Arqueologia.

 

Título Museologia Social em museus convencionais: um estudo de caso na cidade de Goiás
Aluno(a) Lara Pelhus Gomes Caudino
Orientador(a) Prof. Vânia Dolores Estevam de Oliveira
Banca Prof. Rildo Bento de Souza
Prof. Jean Baptista
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Resumo Os museus brasileiros de cunho convencional têm fundamental importância para a preservação e disseminação da memória no Brasil. Esses espaços estão localizados em prédios exuberantes para exercerem seu papel, ou ainda, como é o caso das Casas Câmaras e Cadeias que deixam a função inicial para tornarem guardião e disseminadores das memórias. Levando em consideração as diretrizes do movimento denominado Nova Museologia e o fato de que estar a serviço da sociedade é “[…] exercício político que pode ser assumido por qualquer museu, independentemente de sua tipologia”(MINOM, 2013, p. 2), serão apresentadas aqui as experiências de implementação de atividades de cunho social em um museu convencional na cidade de Goiás,– o Museu das Bandeiras–,uma instituição pública, sediada em um prédio onde funcionou a Casa de Câmara e Cadeia da região entre 1746 e1949, aproximadamente.

 

Título A VIOLA CAIPIRA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DE SÃO FRANCISCO - MG
Aluno(a) Marcela de Souza Alves
Orientador(a) Prof. Rildo Bento de Souza
Banca Prof. Francy Eide Nunes Leal
Prof. Jean Tiago Baptista
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Resumo A produção artesanal de instrumentos musicais no município de São Francisco – MG evidencia a musicalidade expressa nas manifestações de caráter religioso e cultural como a Folias de Reis. A presente pesquisa tem como objetivo demonstrar as relações presentes entre a arte de se “fazer” viola caipira, fabricada pelo artesão e folião senhor Minervino Gonçalves. Nesse sentido foi realizada uma pesquisa bibliográfica com fundamentação teórica. Os principais autores que embasaram a mesma são: Wagner Chaves, Roberto Corrêa, Carlos Rodrigues Brandão, Jadir Pessoa, Roberto Mendes Pereira, Sebastião Rios, Hugo Fonseca Moreira entre outros que discutem a formação social, política e cultural da cidade de são Francisco em Minas Gerais; as diversas faces da manifestação de caráter religioso e cultural, a Folia de Reis; e também o saber e o fazer da viola caipira, tendo como ator social o artesão senhor Minervino Gonçalves fazedor de viola caipira e rabeca, evidenciando assim a viola caipira como objeto representativo da identidade cultural são franciscana. Por meio dessa pesquisa foi possível verificar que a cultura da musicalidade expressa na cidade de São Francisco, região norte de Minas Gerais, gira em torno da tradição das festas religiosas, tendo na Folia de Reis uma de suas maiores expressividades. Dessa forma, a fabricação artesanal da viola caipira produzida pelo luthier e folião mestre Minervino Gonçalves propaga uma visão mais distinta do artesanato popular, dando relevância à viola caipira e seu papel como bem cultural a ser registrado como patrimônio cultural imaterial de São Francisco.

 

Título A invisibilidade feminina nos museus goianos: trajetória e ausência de Regina Lacerda.
Aluno(a) Natcha Moyano
Orientador(a) Prof. Camila A. de Moraes Wichers
Banca Prof. Jean Tiago Baptista
Prof. Rildo Bento de Souza
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Resumo objetivo dessa pesquisa é analisar, compreender e propor reflexões acerca das questões de gênero e feminismo, bem como sobre a invisibilidade da categoria mulher. Por meio da análise da trajetória e ausência de Regina Lacerda nas instituições museológicas de Goiânia, em especial o Museu da Imagem e do Som, pretende-se expor o caráter ainda patriarcal das instituições museológicas na sociedade goiana. Apesquisa faz uma análise teórica do movimento feminista, do conceito de gênero e da invisibilidade feminina no campo museal goiano. A metodologia seguida foi focada nos conceitos das principais autoras que discutem os temas de feminismo,gênero e da invisibilidade das mulheres nos museus. Para a construção dessa pesquisa foi enfatizada a ausência da folclorista Regina Lacerda no âmbito de uma memória museológica no Estado de Goiás, trazendo um olhar sobre o papel e as relações de poder de Regina Lacerda no cenário patrimonial goiano.

 

Título MUITO ALÉM DE PEDRA E CAL: UMA ANÁLISE DO MUSEU CASA PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA
Aluno(a) Sâmella Martins Magalhães
Orientador(a) Prof. Rildo Bento de Souza
Banca Profa.Tânia Mara Quinta Aguiar de Mendonça 
Prof. Ivanilda Aparecida Andrade Junqueira
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Resumo O Museu Casa Pedro Ludovico Teixeira, situado na Rua Dona Gercina Borges Teixeira, nº 47, no centro de Goiânia, foi uma das primeiras casas a serem construídas na capital; sua construção fez parte do complexo arquitetônico de Attilio Correia Lima, o ArtDecó. Tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual, a residência do interventor do estado desde 1979 é considerado Museu Casa Pedro Ludovico Teixeira. Esta casa se diferencia de todas as outras existentes em Goiânia, pois é um lugar de memória, local de guarda e exposições dos ambientes contendo pertences que participaram da história de Pedro Ludovico e sua família. Os Museus Casa são espaços de construção de memória, de imaginação, a partir da narrativa museológica, possibilitam o público a fazer uma viagem no tempo, e a entrarem na intimidade de seus antigos moradores. O presente trabalho aborda a interpretação da memória através da musealização e de todas as revitalizações a qual a casa já sofreu

 

Título DIÁLOGOS COM A ARTE: UM ESTUDO DE CASO DO NÚCLEO DE INTERCÂMBIO E AÇÕES EDUCATIVAS DO CENTRO CULTURAL UFG
Aluno(a) Stefanie Guardalini Castanho
Orientador(a) Prof. Ivanilda A. A. Junqueira
Banca Prof. Carla Luzia de Abreu
Prof. Rildo Bento de Souza
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Resumo Neste trabalho de conclusão de curso é apresentado o histórico e funcionamento do Centro Cultural UFG enfatizando a importância do trabalho de uma equipe que se dedica especificamente às atividades de ação educativa neste espaço museal. Tendo como metodologia a pesquisa documental, bibliográfica e participante, o objetivo consistiu em analisar os processos e etapas realizadas pelo do Núcleo de Intercâmbio e Ações Educativas, considerando a elaboração das mediações e ações educativas a serem realizadas em uma exposição realizada no ano de 2017 no espaço da galeria, a mostra “Vozes do Silêncio”. A dinâmica utilizada na aplicação da ação dando destaque para os valores sociais de forma que democratizasse a visita trouxe resultados positivos. Isso foi possível, principalmente, pela não rigidez do trabalho do mediador, o qual buscou sempre estabelecer o diálogo com o público. Logo, conclui-se que, tal forma de mediar visitas em instituições museais pode despertar mais a atenção de seus espectadores.

 

Título Imagens e Retratos dos Festejos do Divino: Uma proposta de sistema informativo documentário para a Reserva Técnica Documental do Museu Antropológico da UFG
Aluno(a) Vanessa Ferreira de Almeida Resende
Orientador(a) Profa. Vânia Dolores Estevam de Oliveira
Banca Prof. Manuelina Maria Duarte Cândido
Prof. Ana Cristina de Menezes Santoro
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Resumo O presente trabalho apresenta uma proposta de Sistema Informativo Documentário em museus para as fotografias presentes na Reserva Técnica Documental - Sala Maria Luiza de Almeida (RTD) do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA/UFG). Atuei como estagiária do MA/UFG, na coordenação de Museologia entre fevereiro do ano de 2016 e outubro de 2017, e a partir dessa data fiquei responsável pelo inventário das fotografias presentes na RTD, sob orientação de minha supervisora e atual Coordenadora de Museologia, a historiadora Ana Cristina de Menezes Santoro. Desde março de 2016, foram inventariadas mais de duas mil fotografias, que representam cerca de 35% do que se estima ter, apenas de fotografias, das quais, não se tem muitas informações. Tendo em vista a quantidade de massa documental presente no MA/UFG, escolhi um conjunto de fotografias específico, para o qual pensei organizar uma metodologia para documentar, com a maior quantidade de informações possíveis, com base em bibliografias e massa documental. O conjunto escolhido está identificado como “Cavalhadas Pirenópolis - 1971”, composta por 44 fotografias, que estão no processo de inventário

 

Título ENTRE A CONSAGRAÇÃO E A PROFANAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE O ALTAR-MOR DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE PIRENÓPOLIS
Aluno(a) Whiteney Dias Teles
Orientador(a) Prof. Rildo Bento de Souza
Banca Profa. Ivanilda Aparecida de Andrade Junqueira 
Profa. Jean Tiago Baptista
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Resumo A escolha do objeto de estudo deste trabalho deu-se em virtude do contato com o referido altar nos trabalhos de higienização e pequenos reparos da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, que a época estava em processo de formalização do futuro Museu de Arte Sacra,durante a fase final do restauro de 1996-1999 da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, em Pirenópolis - GO. Durante este trabalho, encontro o altar desmontado e empilhado em um dos cantos da igreja, percebi a grande qualidade dos trabalhos de entalhe, um primor do barroco, quase um rococó. Realizamosjunto com a equipe de restauro, os trabalhos de higienização e estabilização das partes do altar, e elas foram colocadas na área de exposição, valorizando o belo medalhão central. Neste trabalho, vou buscar o histórico do objeto e estudá-lo em uma perspectivaMuseológica, uma vez que o altar após deixar de ser objeto de culto, fica adormecido por mais de cinco décadas. Ao ser novamente descoberto, passa a ser objeto musealizado, devidamente exposto para o público e com o acidente do fogo na Igreja Matriz, deixou o museu para voltar ao seu uso sacro, sendo objeto de culto e adoração.