TCC Museologia 2023
Título: REIMAGINANDO O POTENCIAL DOS MUSEUS: INOVAÇÕES E DESAFIOS NO METAVERSO
Aluno(a): JABER CAETANO DA SILVA FILHO
Orientador(a): Prof. Dr Pablo Fabião Lisboa
Banca: Prof. Dr. Glauber Guedes Ferreira de Lima
Prof. Dr Michel Platini Fernandes da Silva
Arquivo PDF [Link:https://drive.google.com/file/d/1vkjJUnO4QROaotFCQnjj_uMAQkSUapWQ/view?usp=sharing ]
Resumo: Este trabalho investiga o impacto do Metaverso na Museologia, explorando como essa nova fronteira digital transforma a experiência museológica. Central para o estudo é a questão: “Como os museus podem se adaptar ao Metaverso para transformar suas práticas tradicionais em experiências imersivas e interativas, mantendo a autenticidade de suas coleções?”. A pesquisa adota uma abordagem multifacetada, combinando revisão teórica e análise de museus no Metaverso. Os resultados apontam para uma evolução natural na digitalização dos museus, onde o Metaverso se destaca como um meio inovador para alcançar públicos globais e democratizar o acesso cultural. A análise revela potenciais de interatividade e engajamento no Metaverso, realçando a importância da ergonomia, design de interação e usabilidade. Os desafios identificados incluem adaptar práticas museológicas tradicionais ao ambiente virtual e a garantia da autenticidade das coleções. O estudo conclui que o Metaverso oferece oportunidades significativas para a reinvenção dos museus, ampliando a acessibilidade, interatividade e educação cultural, embora requeira uma abordagem cuidadosa para navegar em seus desafios únicos. Esta pesquisa contribui para o campo da museologia digital, fornecendo insights valiosos para futuras inovações e práticas em museus digitais.
Palavras-chave: Metaverso; Museus; Museus Digitais
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Título: (CIS)TEMA:
A COSTURA DA VIDA DE PESSOAS TRANS NO CAMPO MUSEAL
Aluno(a): Yan Megarom Naves de Queiroz
Orientador(a): Profa. Dra. Camilla de Moraes Azevedo Wichers
Banca: Prof. aDra. Karlla Kamylla Passos dos Santos
Profa Ma. Barbara Yanara da Silva
Arquivo PDF [link: https://drive.google.com/file/d/15qK5Jr4XvIYba-3YhU63n91UHDBcxRhB/view?usp=sharing]
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal analisar e refletir como a hegemonia cultural segrega grupos marginalizados como a comunidade LGBT, dando ênfase na letra T da sigla, e versando acerca das consequências da ausência dessas pessoas nos museus, instituições de arte e culturais. A cisgeneridade, a binaridade compulsória, a branquitude e o elitismo que permeiam os âmbitos museais desde o seu nascimento, afetando os modos do fazer museal e suas representações, organizadas e sistematizadas para a expulsão de forma vil e cruel da comunidade LGBT e de qualquer forma de representatividade de memória. Por meio da revisão bibliográfica sobre o tema, da análise de exposições do Museu da Diversidade Sexual e da aplicação de um questionário, são tecidas considerações acerca das costuras das representatividades T no campo museal. Este trabalho mostra as ausências, mas também mostra movimentações e construções para a própria museologia, como diz a eterna Gal Costa “É Preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”, um exercício museal compartilhado, como diz a artista Ieda Figueiró “a proposta de escolher o amor enquanto prática”.
Palavra Chave: Museologia LGBT; Memória; Comunidade; Museu da Diversidade Sexual; Pessoas trans e travestis.
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Título: Capacitismo e Museus: Reflexões acerca da relação dos museus com as pessoas com deficiência.
Aluno(a): ANA CRISTINA FERREIRA DE LIMA
Orientador(a): Prof. Dr. Michel Platini Fernandes da Silva
Banca: Prof. Dr. Glauber Guedes Ferreira de Lima
Prof. Dr. Pablo Fabião Lisboa
Arquivo PDF [Link: https://drive.google.com/file/d/1fkasDaNNcKYIIvQJt0amU-EgUGxWlatl/view?usp=sharing ]
Resumo: A pesquisa apresentada propõe uma reflexão sobre o Capacitismo, preconceito contra pessoas com deficiência, enraizado nos museus e o papel do museu na inclusão da pessoa com deficiência. Sendo assim, este trabalho conta com considerações acerca do capacitismo, da deficiência, dos museus e da acessibilidade, a fim de entender e fazer apontamentos sobre a relação entre os museus e as pessoas com deficiência. Assim, este estudo realizado através de pesquisa bibliográfica, parte do princípio que segundo o Estatuto dos Museus, Lei 11.904 de 14 de janeiro de 2009 “Art. 1o Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento”, possam cada vez mais se tornar ambientes que incluem as pessoas com deficiência, não somente no que diz respeito à acessibilidade física, mas buscando demonstrar outras formas de ação, além de atitudes que possam ser agregadas para que as pessoas com deficiência não sejam marginalizadas e esquecidas pelos museus. Esta pesquisa, tem por objetivo mostrar que a luta anticapacitista parte de todos nós e que as pessoas com deficiência têm direitos a serem respeitados e não podemos fazer vista grossa ao que nos rodeia, como a falta de interesse em entender como se tratar uma pessoa com deficiência, entender a importância da acessibilidade que por sua vez acaba por interferir na criação de memórias dessas pessoas. Assim, à luz de grandes autores como Mário Chagas, Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, Fernando Baéz, Victor Di Marco, Itxi Guerra, entre outros, este estudo abre a perspectiva de um novo olhar para os museus e a museologia afim de compreender a relação entre os museus e as pessoas com deficiência e até onde o capacitismo está enraizado nessa relação.
Palavras-chave: Museologia; museus; pessoas com deficiência; capacitismo; acessibilidade.
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Título: O que queremos dizer quando falamos sobre participação? Uma análise de trabalhos com acervos etnográficos em museus brasileiros
Aluno(a): RENATA DE SOUSA E DIAS
Orientador(a): Profa. Dra. Camila Azevedo de Moraes Wichers
Banca: Prof. Me. Ana Cristina de Menezes Santoro
Profa. Me. Bárbara Yanara da Silva
Arquivo PDF [Link: https://drive.google.com/file/d/1Op14WtZoUciztcZbRGbD2WFVbcdNWy_x/view?usp=sharing ]
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar como se tem dado o trabalho com acervos etnográficos em museus brasileiros, bem como a forma de participação de povos indígenas nesses espaços. Partindo da hipótese de que os trabalhos participativos auxiliam no trato com esses objetos, analisamos, por meio da aplicação de um questionário, a participação indígena em cinco museus: o Museu Nacional (RJ), no Museu Paraense Emílio Goeldi, o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, o Museu do Índio (RJ) e o Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás. Para isso, apresentamos o termo participação e o seu significado na Museologia, e os diferentes níveis de participação; abordamos os museus e os acervos etnográficos; e mostramos diferentes experiências participativas nos museus pesquisados. Por fim, observamos que os museus apresentados desenvolvem com os indígenas atividades em todas as etapas da cadeia operatória museológica, nos mais diversos níveis de participação, contribuindo para a transformação das formas tradicionais de trabalho dessas instituições. No entanto, ainda são necessárias políticas institucionais pautadas nos direitos indígenas, para que os trabalhos não fiquem restritos às ações de determinados profissionais ou de projetos pontuais.
Palavras-chave: Museologia. Participação. Povos indígenas. Acervos etnográficos.
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A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA PELA ANÁLISE DO PATRIMÔNIO E MEMÓRIA (1943-2023): RECONHECIMENTO E OU ESQUECIMENTO?
Título: A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA PELA ANÁLISE DO PATRIMÔNIO E MEMÓRIA (1943-2023): RECONHECIMENTO E OU ESQUECIMENTO?
Aluno(a): BRUNO ANTÔNIO MORAIS DE ALMEIDA
Orientador(a): Profa. Dr. Michel Platini Fernandes da Silva
Banca: Prof. Dr. Glauber Guedes Ferreira de Lima
Prof. Dr. Pablo Fabião Lisboa
Arquivo PDF [Link:https://drive.google.com/file/d/16SjMi2eihc9Xml2UTesWqUmCR2rcUzxh/view?usp=sharing ]
Resumo
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) marcou os brasileiros quando das mortes em alto-mar de pessoas civis em sua maioria pelos ataques de submarinos do Eixo Nazifascista (Alemanha e Itália). O Estado Novo de Getúlio Vargas que antes negociava as matérias-primas com as nações em conflito, em especial com os Estados Unidos da América, fez um acordo industrial-militar de modernização das forças armadas brasileiras, criou-se assim um memorando de entendimento Brasil-EUA. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) com seu famoso slogan “A Cobra Vai Fumar!” Em defesa da pátria partiu rumo à Itália em 1944, combateu o Exército Nazifascista nas montanhas italianas e, regressaram vitoriosos na arte da guerra. A arte política de Getúlio Vargas com seus generais incumbiu de dissolver a mais experimentada e moderna força militar já treinada no hemisfério sul. Os pracinhas veteranos da FEB não lograram nos anos que se seguiram de seus direitos. As lutas continuaram, se organizaram em associações, fundaram museus, contaram suas histórias, preservaram suas memórias, criaram a identidade FEB. Esse estudo pretende discutir o problema da concepção da história e memória e identidade da FEB se estão ancoradas dentro das políticas de estado e não-governamentais para preservação da e na instituição museal a partir da análise da exposição do Museu Casa da FEB, no Rio de Janeiro - RJ.
Palavras-chave: Força Expedicionária Brasileira; Memória; Patrimônio